
Ó emigrante, emigrante
Mas que palavra tão triste
Começas-te a tua dor
No dia em que partiste
Vais a procurar lá longe
O que aqui não podes ter
Vais tentar a tua sorte
Vais ter muito que sofrer
Mas levas contigo a esperança
De um dia poderes voltar
A ver a terra onde nasceste
Que és forçado a abandonar
E quando voltas outra vez
Para a tua terra visitar
Ves tua mulher e teus filhos
E começas a chorar
Ves a terra e os amigos
E os que te deram o ser
Esses que não esqueces
E lembras até morrer
E ao partires novamente
Revives a tua dor
Quem sabe se não ves, mais
Esses a quem tens amor
O teu pai e a tua mãe
Já tão velhinhos que estão
Mas levas-os atravessados
Dentro do teu coração
E já um dia velhinho
E cançado de sofrer
Voltas para a tua terra
Que não és capaz de esquecer
Venhas como vieres
Rico; ou com pobreza
Voltas para a tua terra
Porque ela é portuguesa
E aqueles que não podem
À sua terra voltar ?
“Esses… já velhinhos”
Morrem mais tristes ainda
Cá longe … no seu penar
Esta é a história da vida
Da vida dum emigrante
Que deixou a sua terra
E a Pátria … lá bem distante
… lá bem … distante …
Mas que palavra tão triste
Começas-te a tua dor
No dia em que partiste
Vais a procurar lá longe
O que aqui não podes ter
Vais tentar a tua sorte
Vais ter muito que sofrer
Mas levas contigo a esperança
De um dia poderes voltar
A ver a terra onde nasceste
Que és forçado a abandonar
E quando voltas outra vez
Para a tua terra visitar
Ves tua mulher e teus filhos
E começas a chorar
Ves a terra e os amigos
E os que te deram o ser
Esses que não esqueces
E lembras até morrer
E ao partires novamente
Revives a tua dor
Quem sabe se não ves, mais
Esses a quem tens amor
O teu pai e a tua mãe
Já tão velhinhos que estão
Mas levas-os atravessados
Dentro do teu coração
E já um dia velhinho
E cançado de sofrer
Voltas para a tua terra
Que não és capaz de esquecer
Venhas como vieres
Rico; ou com pobreza
Voltas para a tua terra
Porque ela é portuguesa
E aqueles que não podem
À sua terra voltar ?
“Esses… já velhinhos”
Morrem mais tristes ainda
Cá longe … no seu penar
Esta é a história da vida
Da vida dum emigrante
Que deixou a sua terra
E a Pátria … lá bem distante
… lá bem … distante …
Belarmino DuarteBatista
Boa noite amiga. Como eu te compreendo. E prepara-te para te dares conta um dia que já não pertences a lugar nenhum...
ReplyDeleteUma beijoca e tudo a correr bem
ola amigo
ReplyDeleteEu sei bem o quanto me compreendes e acredita que me assusta o regresso...ser olhada como estranha para as pessoas que nos viram crescer e partir para outro pais :(
Beijocas amigo