
Maria nasceu no seio de uma família de 8 irmãos, sendo a mais velha das raparigas, seus pais não tinham dinheiro para sustentar os filhos e não tinham tecto para tantos, foi então que decidiram que a filha mais velha com 7 anos de idade teria que ir trabalhar para ajudar a criar os irmãos.
Os pais decidiram deslocar-se à Igreja e conversarem com o Padre da freguesia, prometendo-lhes que ia tentar arranjar alguma coisa para a filha de ambos.
Passaram-se 2 meses e o padre dirigiu-se a casa de Maria para lhes dar a boa nova, ela já podia ir trabalhar, mas para isso teria que ficar longe dos pais e irmãos, ia ajudar as freiras num hospital, mas numa cidade distante da casa dela, dificilmente iria visitar a família.
Maria , com o rosto lavado em lágrimas, despediu-se dos pais e dos irmãos, mas não sabia muito bem o que lhe estava a passar, porque a estavam a separar dos pais e irmãos, foi levada pelo padre para o tal hospital.
Após 3 horas de viagem, finalmente chegou a nova morada, Maria foi recebida pela Madre Superior Lurdes, com um enorme abraço, naquele momento a inocente criança estava assustada e meia perdida. A Madre Superiora tentou acalmá-la e dar-lhe um prato de comida, mas a menina estava tão cansada da longa viagem que acabou por adormecer à mesa durante o jantar.
Após uma longa noite de descanso, Maria acordou e quando abriu os olhos estava uma senhora ao lado dela com um bonito sorriso nos lábios.
Ela julgando tratar-se de um sonho e perguntou “quem és e aonde estou?” A senhora respondeu “sou a Irmã Rosa, e tu vieste viver para o convento, vais ajudar-nos a tratar, limpar e cozinhar, ou seja, vens ajudar-nos nas lidas domésticas do Hospital aqui ao lado”, Maria com um olhar triste e assustado começou chorar e a soluçar, pois já estava com saudades dos pais e dos irmãos, após um forte abraço e beijo da Irmã, Maria acalmou, levantou-se e foi preparar-se para o novo dia da vida dela.
A pobre criança teve que crescer a força, sem nunca ter brincado na vida dela, tornou-se mulher, não teve tempo para brincadeiras nem correrias. Ela ajudava a preparar as refeições, Colocava os pratos, talheres e copos na mesa, arrumava a cozinha, os quartos, ou seja, fazia todo o tipo de trabalhos domésticos.
Passaram-se anos e Maria, já era uma adolescente bonita, com um olhar muito alegre e aprendeu a sorrir e a cada dia que passava lhe dava mais vontade de visitar a família, mas não tinha dinheiro para isso, pois todo o dinheiro que recebia desde os 7 anos de idade era para ajudar os pais a criar os irmãos.
Maria pensou que talvez se conseguisse fazer algum trabalho extra talvez conseguisse arranjar maneira de poder visitar a família.
Foi então que falou com um médico do Hospital que a aconselhou aprender a bordar e tentar vender aos médicos e famílias dos doentes.
Ela sorriu e rapidamente decidiu “vou já a correr falar com a Madre Lurdes e pedir para ajudar a comprar as coisas e vou começar a aprender hoje mesmo”.
(Cont.)
Eha la!!! Esta historia não me é estranha :-)
ReplyDeleteAhhh escritora!
ola Francisco,
ReplyDeleteE verdade... esta historia nao te e estranha... a culpa e da falta de acentos no meu teclado, foste promovido a meu secretario pessoal ahahahaha
beijocas